SEMEAR celebra a conquista de Trabalho com a campanha “Agora que já estou a trabalhar, também posso consignar!”

A Margarida, o Ricardo, o João e o Ricardo são algumas das caras da campanha de consignação de 0,5% do IRS do SEMEAR.

Dar o exemplo, celebrar o trabalho conquistado por jovens e adultos com Dificuldade Intelectual e do Desenvolvimento formados pela Academia SEMEAR e conduzir os portugueses a criar mais impacto na vida destas pessoas ao consignar o seu IRS, são os três objetivos centrais da campanha “Agora que já estou a trabalhar, também posso consignar!”.

Com o mote “Crie Impacto com o seu IRS”, o SEMEAR – organização sem fins lucrativos que visa a plena inclusão na sociedade e mercado de trabalho desta população, acaba de lançar uma iniciativa de sensibilização e angariação de 0,5% do IRS dos portugueses, tudo para assegurar que mais pessoas nesta condição sejam formadas na Academia SEMEAR e integradas no mercado de trabalho. Esta integração é feita com o Semear que colabora com os seus alunos, com as suas famílias e com as empresas que os integram, procurando garantir que todo o processo de inclusão seja bem sucedido para todas as partes.

Num ano em que a sua Academia celebra 10 anos de atividade e com provas dadas do seu modelo que já integrou mais de 60 pessoas no mercado de trabalho, o SEMEAR trouxe para esta campanha casos de sucesso que dão a cara e o exemplo por esta iniciativa pois, ao terem um trabalho, também já podem consignar o seu IRS. O João, a Margarida, o Ricardo, o Carlos e o Jonattas são algumas das caras que personalizam o feito que é conquistar um trabalho e uma vida mais autónoma e feliz, para além de vestirem, orgulhosamente, a causa do SEMEAR e das empresas que os empregaram ou os recebem para formação e integração faseada ao contexto de trabalho.

Joana Santiago, Presidente do SEMEAR assinala que “com esta campanha queremos ilustrar e tornar mais tangível o que significa verdadeiramente a inclusão no mercado de trabalho e conduzir os portugueses a agir e criar um maior impacto neste setor. Hoje celebramos os nossos (outrora) formandos, que agora são profissionais, com uma vida mais autónoma e integrada na sociedade. Esperamos que os contribuintes, literalmente, contribuam e acolham esta mensagem com tanto entusiasmo quanto os nossos formandos, que quiseram participar ativamente nesta iniciativa e dar o seu exemplo ao consignar o seu próprio IRS”.
Todos os que dão a cara por esta iniciativa foram formados e integrados pelo SEMEAR. O João, que trabalha no Starbucks, o Ricardo, colaborador na Gleba, a Margarida, que já está em formação prática na receção no Hospital da CUF, o Ricardo, Carlos e o Jonattas, todos colaboradores de várias empresas participadas da Trivalor, são quem dá o (seu) exemplo aos portugueses.

A emergência do apoio ao SEMEAR para a inclusão de cerca 100 jovens e adultos com Dificuldade Intelectual e do Desenvolvimento.

No ano passado, a campanha de consignação do IRS pelo SEMEAR angariou cerca de 45.000€, um valor ainda bastante abaixo para as necessidades da Instituição que conta com uma operação em três unidades de produção na grande Lisboa, laboratórios vivos onde cada pessoa recebe uma formação em contexto real, para além do trabalho posterior desenvolvido com as empresas.

Neste sentido, Joana Santiago reforça que “o modelo de formação e capacitação certificado que desenvolvemos tem uma duração média de três anos, pois é fundamental uma aprendizagem continuada e prática, bem como uma aproximação ao contexto real de trabalho, de forma faseada e que estabeleça a confiança, quer da pessoa, quer da empresa. Isto é fundamental no processo para ser bem-sucedido, pois a integração não é só uma boa intenção, um número ou volume, é um sistema muito complexo que deve empoderar todas as partes.”

O modelo do SEMEAR preenche uma lacuna na integração desta população no mercado de trabalho por assegurar um acompanhamento continuado por uma equipa de 50 pessoas, bem como de voluntários. O custo de formação de um só jovem ou adulto nesta condição pode atingir cerca de 8500€ por ano, sendo fundamental para o SEMEAR aumentar o volume de doações por consignação de IRS pois, face o valor gerado em 2023, foi possível formar com os 0,5% dos contribuintes apenas 6 pessoas. Ainda assim, fruto de um amplo trabalho da instituição e das suas áreas Terra, Cerâmica, Mercearia, Academia, no Restaurante ÚNICO, bem como pela adesão das empresas às iniciativas do SEMEAR, a ONG já integrou mais de 60 pessoas numa rede de 35 empresas parceiras.

Atualmente, o SEMEAR está a preparar 103 formandos para o mercado de trabalho e “esperamos contribuir, com esta campanha para uma maior adesão à consignação de IRS que continua a atingir uma percentagem reduzida para o impacto que poderia gerar em Portugal. Em nada implica nos bolsos dos contribuintes, mas que tem um extremo impacto nas organizações não governamentais e instituições”, termina Joana Santiago.

Para mais informações, contactar por favor:
Carlota Burnay | carlota.burnay@buzz-ness.com | 91 609 41 27

Sobre o SEMEAR
O SEMEAR é uma organização sem fins lucrativos que visa a plena inclusão de jovens e adultos com Dificuldade Intelectual e do Desenvolvimento, através da sua formação e integração socioprofissional. A Academia SEMEAR, onde implementa um modelo único de formação certificada, que passa por uma aprendizagem continuada e prática, apoia empresas e escolas parceiras do SEMEAR rumo a uma jornada de inclusão mais eficaz destas pessoas.

Com 5 áreas de formação e integração socioprofissional, a Academia SEMEAR atua nas áreas Agroalimentar (armazenagem, indústria, logística e agricultura), HoReCA (Hotéis, Restaurantes e Cafés), Artes e Ofícios (Cerâmica e Olaria), bem como administrativo. Para além da Academia, no coração da sua atividade, o SEMEAR conta ainda com unidades de produção agrícola biológica – a TERRA – a mercearia gourmet, a cerâmica e, na restauração com o Restaurante ÚNICO situado no CCB.
Crescendo de forma gradual para dar as respostas sólidas a este contexto e com os parceiros-chave públicos e privados, hoje o SEMEAR está localizada em Lisboa, Oeiras e Sintra, conta com Academia e 3 unidades de produção onde os alunos da Academia são formados em contexto real de trabalho. Mais do que uma instituição e com o emprego no centro da sua atividade, é um programa integrado que agrega à formação, unidades de produção onde estas pessoas participam nos produtos, demonstrando as suas competências, participação económica no país, sendo por si só geradores de mudança de mentalidades na sociedade portuguesa.

Cristina Cruz

Co-fundadora e CEO da comunicaRH