6 mitos de RH para quebrar já e alavancar os resultados do setor

O RH, assim como outras áreas, é cercado de mitos que acabaram sendo perpetuados ao longo dos anos. No entanto, essa fixação em modelos tradicionais e ultrapassados podem travar o desenvolvimento do setor, fazendo com que os resultados da empresa também fiquem estagnados. 

A seguir, desmistificamos os 6 mitos de gestão de pessoas mais comuns e que podem atrapalhar (e muito) os resultados de pequenas e médias empresas. Acompanhe!  

Mito 1: “Passa no RH, o setor da burocracia”

Há anos, quando pensamos em RH, vem na cabeça a ideia de um setor burocrático que sempre cobra algum documento ou informação dos colaboradores, não é mesmo? De fato, o setor de Departamento Pessoal (DP) é onde as formalidades acontecem, mas é fundamental compreender o papel estratégico do setor de Recursos Humanos. 

Enquanto o DP é responsável por admissões, controle de ponto, folha de pagamento, demissões e outras burocracias, o RH tem um papel muito mais amplo e estratégico dentro da organização e para os colaboradores. 

O foco do departamento de RH, portanto, é desenvolver, motivar, engajar e reter os colaboradores, garantindo à organização mais produtividade e melhores resultados. É fazer com que todos caminhem na mesma direção rumo aos objetivos do negócio. 

Além disso, o RH tem o papel de recrutar e selecionar novos profissionais de acordo com a cultura organizacional e as soft e hard skills mais alinhadas à posição em aberto.  

Assim, cabe aos profissionais dessa área demonstrarem o quão importante ela é dentro da empresa e tomarem esse lugar de protagonismo estratégico na gestão. 

Mito 2: “Os melhores incentivos são os financeiros”

Esse é outro mito comum do setor. Muitos profissionais de RH acreditam que a única forma de engajar e motivar os colaboradores é por meio de promoções e bonificações, mas isso não é exatamente verdade. 

Hoje, pesquisas mostram que, cada vez mais, os colaboradores vêm valorizando outros pontos além da recompensa financeira, que é, de fato, muito importante. 

Nesse sentido, oportunidades de aprendizado, identificação com a cultura e o propósito da empresa, benefícios flexíveis, respeito e reconhecimento de suas individualidades comportamentais são alguns dos principais incentivos para as gerações mais novas, como os millennials. 

Mito 3: “Inovação e criatividade exigem grandes esforços e investimentos”

Outro grande mito diz respeito à inovação. Muitas empresas ainda acreditam que para implementar uma cultura de inovação e criatividade é preciso grandes investimentos em tecnologia, mas não é bem assim. 

Ser criativo, pensar em soluções fora da caixa, descobrir formas mais econômicas e inteligentes de se realizar processos e ações é uma prática que pode (e deve) ser implementada no dia a dia da organização e nas atividades mais básicas. 

Isso vai permitir que os processos sejam feitos de forma mais ágil e eficiente, garantindo diversas melhorias em atividades que antes eram morosas e com pouco resultado. Então, comece com o simples!

Mito 4: “Em um processo seletivo, os candidatos estão dispostos a esperar o tempo necessário pela decisão da empresa”

Se você acha que os candidatos vão ficar à sua disposição ao longo de semanas, aguardando um retorno de um processo seletivo, tenho uma péssima notícia para te dar. 

Hoje, mais do que nunca, as organizações precisam se preocupar com a concorrência e a “guerra por talentos” no recrutamento. Já passou da hora de deixar os processos seletivos mais ágeis e eficientes! 

Vale destacar que 47% dos candidatos perdem o interesse em uma oportunidade se não houver atualização de status entre uma e duas semanas após a primeira entrevista. No setor de TI, onde a concorrência é imensa e a quantidade de profissionais capacitados é escassa, é necessário ainda mais agilidade. 

Mito 5: “Não há como calcular ROI nas ações de RH”

Outro equívoco que faz parte dos mitos da gestão de Recursos Humanos é que não é possível calcular o retorno de investimento da gestão de pessoas. Aqui, destacamos que isso não poderia estar mais longe da realidade. 

Afinal, existem diversos indicadores de RH que podem e devem ser acompanhados de perto pelos profissionais da área. Assim, é possível mensurar o desempenho e o retorno individual e coletivo, além de entender se as ações estão trazendo frutos ou se é necessário adaptá-las. 

Mito 6: “A tecnologia torna o RH menos humano”

Por fim, o último mito diz respeito ao uso de tecnologias no setor. Algumas pessoas ainda têm resistência em aderir ferramentas tecnológicas de gestão e costumam dizer que “a tecnologia torna o RH menos humanizado e mais robótico”. Um enorme mito! 

Na verdade, é muito pelo contrário. A tecnologia vem para humanizar a gestão, trazendo dados concretos e mensuráveis, além de ferramentas como o mapeamento comportamental, que permite ao setor tomar decisões muito mais acertadas e com base nem dados concretos e totalmente confiáveis.

Dessa forma, a gestão deixa de ser guiada por achismos e vieses inconsistentes e passa a ser muito mais precisa, direcionada e personalizada. 

Além disso, a tecnologia permite a automatização de processos burocráticos e lentos, dando aos profissionais da área muito mais tempo para que eles possam focar no que realmente importa: as pessoas.

Ou seja, não há dúvida que a tecnologia é uma poderosa ferramenta para ajudar a humanizar o setor.

Fuja dos mitos!

Existem muitos mitos e verdades na área de RH e conhecê-los é importante para entender se você não está fazendo algo baseado em achismos e preconceitos. 

Artigo: Solidis – Brasil