Quer liderar? Experimente se divertir!

O desenvolvimento da liderança é uma dinâmica bem peculiar de acordo com perfil de cada pessoa, além da medida que progredimos em nossas carreiras, procurando oportunidades para aprimorar nossas habilidades de liderança, uma coisa perfeitamente normal de se fazer, reconhecemos o valor do crescimento contínuo para atingir nossos objetivos profissionais, buscando oportunidades contínuas de crescimento. Nem que seja através de um certificado de algum instituto de liderança conhecido, emoldurá-lo e finalmente poder exibi-lo com orgulho.

Lembrando que liderar é fazer as pessoas (não necessariamente nessa ordem):

– Desejarem evoluir

– Sentirem que tem valor

– Acreditarem que são capazes

Estas são abordagens nobres e comuns, principalmente quando há um sentimento de realização e talvez até de notoriedade (no que respeito às organizações mais conhecidas) sejamos justos – esse tipo de método para desenvolver competências de gerenciamento, liderança e supervisão podem produzir alguns resultados positivos. Mas isso é o suficiente? A certificação como “líder que preenche as lacunas” realmente nos posiciona para o sucesso da liderança? Acho que a resposta é: pode ser que sim, mas apenas se essas abordagens forem adicionadas a uma base que é construída solidamente a partir do desejo genuíno de liderar.

Por muitos anos, as habilidades pessoais foram citadas como adendos à equação de liderança. Empatia, gentileza e compaixão são frequentemente encontradas com olhos revirados e comentários sobre abraços em árvores e queda de confiança. Enquanto isso, as pontuações de engajamento dos funcionários caem. As pessoas não sentem que há confiança em suas organizações. Falta empatia. Desculpem-me, nenhuma certificação de liderança pode resolver esses problemas. No que diz respeito à liderança, muitas vezes caímos na armadilha de nos concentrar demais na direção e não o suficiente na conexão. É aqui que a liderança genuína e o sorriso entram em jogo.

A liderança genuína começa com o amor por si mesmo, incluindo todas nossas falhas e atributos.

Aceitarmo-nos como somos e trazemos essa beleza para o local de trabalho. Trabalharmos humildemente para melhorar nossos pontos fracos e celebramos nossos pontos fortes. Demonstramos de boa vontade por aqueles com quem trabalharmos e a quem servimos. Acredito que quando podemos fazer isso com autenticidade e honestidade, criamos locais de trabalho com paixão e comprometimento, os componentes necessários para o cumprimento da missão. E por que não se divertir também nessa jornada?

O riso, como acontece com o autoconhecimento, começa com o eu. Será que somos capazes de ter uma perspectiva modesta sobre nós mesmos? Líderes que se sentem à vontade com risos e humor no local de trabalho não são comediantes. Eles são simplesmente bem equilibrados, descontraídos e dispostos a manter as coisas em uma boa perspectiva. Líderes com esse perfil geralmente possuem inteligência ou uma perspectiva única em relação às situações que enfrentam no escritório. Um humor apropriado e oportuno cria um ambiente que preenche a lacuna entre todos os níveis da equipe, do sênior ao mais recente. Dessa forma o humor também nos une!

Quando permitimos a diversão e o riso em nossa abordagem de liderança, construímos organizações que são relaxadas, inclusivas e mais acolhedoras. E isso também promove um ambiente de inovação e criatividade, pois os funcionários ficam à vontade para pensar em voz alta, e até mesmo farão perguntas difíceis (muitas vezes evitadas em ambientes nem tão leves). Esse é exatamente o ambiente e clima que os líderes buscam com a energia e o pensamento necessários para resolver os problemas organizacionais incômodos de hoje.

Enfim, o fato da questão é o seguinte: as abordagens de liderança vêm e vão. Mas o poder e a experiência do riso genuíno são para sempre!