“Birds born in a cage think flying is an illness”

Já lá vai a era o taylorismo e fordismo em que os líderes ordenavam o que fazer.

O como fazer estava bem organizado numa parafernália de processos – sempre dentro de um limitado desígnio, ou se preferirmos, uma “caixinha”. E era dentro desta “caixinha” que os anos iam passando e fazia-se uma carreira.

Porém, nos dias de hoje, sabemos que tamanha carga de processos não é viável. É um desacelarador e em muitos casos um inconveniente, uma redundância ou mais uma forma de controlo.

Em paralelo, as limitações que estes volumosos processos impõem impedem-nos de ver a “big picture” e anulam qualquer visão holística do negócio.

Claro que, como em tudo, não existem verdades absolutas. E algo próximo deste modelo é ainda muito válido para as “fábricas” do século XXI – BPOs, Call Centers entre outros. Contudo para muitas funções e organizações a liberdade de ação é uma alavanca para a inovação. E a inovação é um catalizador dos resultados.

Não podemos simplesmente desmantelar todos os processos. De acordo. Precisamos da canalização a comunicar entre si. No entanto podemos sim começar, com ritmos diferentes, a substituir processos por orientações – reduzindo aos mínimos olímpicos o volume de processos e as suas limitações. Assim que este peso desaparecer, as equipas terão mais liberdade para crescer. Para experimentar. Para errar. E para inovar.

A quote do título “Birds born in a cage think flying is an illness” é de autor desconhecido.